Fonte: Redação
Um levantamento realizado pela InterPlayers, hub da saúde e bem-estar, alerta para o risco de a hipertensão arterial estar sendo negligenciada. No Estado de São Paulo, nos 12 meses, a venda de medicamento para hipertensão apresentou queda de 20%.
Na maioria dos casos, a doença requer tratamento contínuo, mas a falta de sintomas eventualmente leva os pacientes a se descuidarem. A doença é apontada como um dos principais fatores de risco para infartos e acidentes vasculares cerebrais, que estão entre as principais causas de morte no país.
Em todo o Brasil, a hipertensão afeta em torno de 28% da população, segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), apurados em 2023.
Apesar do alto número de brasileiros diagnosticados com hipertensão, uma parcela considerável da população ainda reluta em aderir ao tratamento medicamentoso. Segundo uma outra pesquisa, da Covitel, pelo menos 12,5% dos adultos diagnosticados e que necessitam de medicamentos para hipertensão não seguem o tratamento prescrito. Essa resistência é ainda mais acentuada entre os jovens de 18 a 24 anos, atingindo alarmantes 46% deste grupo.
A hipertensão tem fatores hereditários em 90% dos casos, segundo o Ministério da Saúde, e pode ser influenciada por fatores como:
- Fumo;
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Obesidade;
- Estresse;
- Elevado consumo de sal;
- Níveis altos de colesterol;
- Falta de atividade física.
Importante destacar que o SUS oferece tratamento para hipertensão por meio do Farmácia Popular, com o intuito de facilitar o acesso ao tratamento contínuo, uma vez que a condição tem controle, mas não tem cura.